Sunday, November 18, 2007

Dia 05 - Porque é um ensaio para a eternidade


"E a nossa preocupação é que vocês continuem assim mesmo. Amando os outros enquanto a vida durar, a fim de que recebam a sua recompensa completa." Hebreus 6.11

Para refletir: A maior lição da vida é o amor

A Paz irmãos,

De todas as características da escola de Cristo, a do amor é a mais elevada e a mais nobre e, ao contrário do que possamos pensar, uma das mais difíceis de compreender, pois ultrapassa os limites da razão lógica. Amar uns aos outros era um principio fundamental. Estamos acostumados com a cultura cristã e por isso não ficamos intrigados com essas palavras. Do ponto de vista psicológico, amar uns aos outros é uma exigência poética e bela, mas, ao mesmo tempo, altíssima e dificílima de ser alcançada.

Amar é provavelmente a necessidade universal mais sublime e mais difícil de ser atendida. Os romancistas discursaram sobre o amor, os poetas o proclamaram, mas na prática não é fácil conquistá-lo.

Cristo discursava sobre um amor estonteante, um amor que gera uma fonte de prazer e sentido existencial. Aquele simples homem de Nazaré, que teve tantas dificuldades na vida, que sofreu desde a infância e, quando adulto, não tinha onde reclinar a cabeça, não apenas extraiu sabedoria da sua dor e poesia da sua miséria, mas ainda achou fôlego para falar de um amor arrebatador: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” João 13:34.

Na sua ultima ida a Jerusalém, pouco antes da crucificação, ele sofre intensa perseguição por parte dos herodianos, dos fariseus e dos saduceus. Todos procuravam testá-lo para fazê-lo cair em alguma contradição. Esperavam que Cristo dissesse alguma heresia contra as tradições judaicas ou que falasse algo que fosse contra o regime de Roma. No entanto, ele silenciava a todos com sua inteligência. Apesar de silenciá-los e de provocar grande admiração nesses opositores, tinha consciência de que logo iria morrer.

Do ponto de vista lógico, não havia espaço para Cristo se preocupar com outra coisa a não ser com a sua própria segurança. Entretanto, apesar da tensão exterior, ele não se deixava perturbar. O mundo à sua volta estava agitado, mas ele se mostrava tranqüilo e ainda tinha tempo para discorrer com seus íntimos sobre um amor transcendental, um amor que lança fora todo medo. Como é possível alguém que está rodeado de ódio discursar sobre o amor?

Cristo estava para ser eliminado da terra dos viventes, todavia ainda cuidava carinhosamente daqueles galileus que tantas vezes o decepcionaram. Preparava-os para serem fortes e unidos, em detrimento do drama que ele atravessaria. Equipava-os para que aprendessem a arte de amar.

Ele discursava sobre um amor difícil de ser investigado, que está muito além dos interesses particulares. Um amor que se doa e que preocupa mais com os outros que consigo mesmo.

“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amais os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Mateus 5 43:44

Equipe Teia de Oração
Adriana

No comments: