Eu me pergunto se todos alguma vez leram o Evangelho de Mateus ou apenas as bem-aventuranças de Jesus? Nelas, lemos que são bem-aventurados os humildes, mas preferimos nos exaltar diante do próximo? Se Jesus tivesse que nascer hoje, encontraria em nós uma Maria, que achou graça perante Deus por ser humilde (Lucas 1.48)? Por que, então, somos tão soberbos? Como é difícil reconhecer que, como diz o salmista (Salmo 103.14-16), nossa estrutura é pó. Somos, numa brincadeira, “substratos de pó de nada”. Esta bem-aventurança pode ser lida em conjunto com Miquéias 6.6. Ser feliz é andar humildemente com Deus.
A HUMILDADE MELHORA NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS
Humilhar-se diante de Deus no sentido bíblico é rastejar diante dele. O contrário é soberba, como a do Faraó, que tinha "dura cerviz" (pescoço duro de ser vergado). A humildade é a disposição espiritual (imprescindível) que nos permite aceitar a salvação de Deus. Não posso por mim mesmo. Sem este passo, não há salvação. Jesus condiciona a entrada no reino dos céus (Mateus 5.3b) à humildade. Afinal, quem não é humilde não precisa de Deus. A humildade nos dá um conceito adequado de Deus. Deus é o totalmente outro. Não tem para onde crescer. É eterno (no princípio e no fim, marcas que Ele não tem). Não tem sentido a chamada confissão positiva (do tipo “eu declaro”), que tira o poder de Deus, para colocá-lo em nós. Trata-se de uma manifestação de soberba espiritual, que é a pior de todas as soberbas. Diante de Deus, não podemos mais do que pedir. É querer fazer as coisas do jeito da gente, não no de Deus. Moisés, em lugar de falar à rocha, achou melhor soberbamente bater nela. Como resultado, foi humilhado em não entrar na terra prometia.
Andaremos humildemente com Deus (Miquéias 6.8), se reconhecermos que Deus sabe aquilo que é bom para nós, em lugar de vivermos por nós mesmos. Para muitos, Deus se tornou um símbolo e não mais um Senhor. Muitos vivem como se fossem seu próprio deus. Sabem tudo, discernem tudo. Não dependem de Deus para nada, embora ainda o confessem com a sua boca.
A HUMILDADE NOS TORNA MELHORES DIANTE DOS OUTROS
Esta humildade diante de Deus deve se estender aos outros com os quais convivemos.
Assim, se a humildade diante de Deus é a disposição para pôr em prática o fato de que Ele é o totalmente. Outro, humilhar-se diante do próximo é ter a capacidade de se relacionar com ele como um igual. “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Provérbios 29.23).
“O maior dentre vós será servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado, mas quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23.11-12).
“Humilhai-vos na presença de Deus e ele vos exaltará (Tiago 4.10).
Humildade é uma indicação de sabedoria (de saber viver), porque permite que vejamos os outros como eles são. A soberba é uma tentativa de esconder aquilo que nós somos: pó. Andaremos humildemente com Deus (Miquéias 6.8), se nos empenharmos em praticar a justiça e amar a misericórdia. A soberba é uma injustiça, porque nos leva a ver os outros como nós o vemos, a partir de nós, colocados no centro do mundo. Ser justo é ser humilde.
A HUMILDADE NOS TORNA MELHORES DIANTE DE NÓS MESMOS
A HUMILDADE MELHORA NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS
Humilhar-se diante de Deus no sentido bíblico é rastejar diante dele. O contrário é soberba, como a do Faraó, que tinha "dura cerviz" (pescoço duro de ser vergado). A humildade é a disposição espiritual (imprescindível) que nos permite aceitar a salvação de Deus. Não posso por mim mesmo. Sem este passo, não há salvação. Jesus condiciona a entrada no reino dos céus (Mateus 5.3b) à humildade. Afinal, quem não é humilde não precisa de Deus. A humildade nos dá um conceito adequado de Deus. Deus é o totalmente outro. Não tem para onde crescer. É eterno (no princípio e no fim, marcas que Ele não tem). Não tem sentido a chamada confissão positiva (do tipo “eu declaro”), que tira o poder de Deus, para colocá-lo em nós. Trata-se de uma manifestação de soberba espiritual, que é a pior de todas as soberbas. Diante de Deus, não podemos mais do que pedir. É querer fazer as coisas do jeito da gente, não no de Deus. Moisés, em lugar de falar à rocha, achou melhor soberbamente bater nela. Como resultado, foi humilhado em não entrar na terra prometia.
Andaremos humildemente com Deus (Miquéias 6.8), se reconhecermos que Deus sabe aquilo que é bom para nós, em lugar de vivermos por nós mesmos. Para muitos, Deus se tornou um símbolo e não mais um Senhor. Muitos vivem como se fossem seu próprio deus. Sabem tudo, discernem tudo. Não dependem de Deus para nada, embora ainda o confessem com a sua boca.
A HUMILDADE NOS TORNA MELHORES DIANTE DOS OUTROS
Esta humildade diante de Deus deve se estender aos outros com os quais convivemos.
Assim, se a humildade diante de Deus é a disposição para pôr em prática o fato de que Ele é o totalmente. Outro, humilhar-se diante do próximo é ter a capacidade de se relacionar com ele como um igual. “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Provérbios 29.23).
“O maior dentre vós será servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado, mas quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23.11-12).
“Humilhai-vos na presença de Deus e ele vos exaltará (Tiago 4.10).
Humildade é uma indicação de sabedoria (de saber viver), porque permite que vejamos os outros como eles são. A soberba é uma tentativa de esconder aquilo que nós somos: pó. Andaremos humildemente com Deus (Miquéias 6.8), se nos empenharmos em praticar a justiça e amar a misericórdia. A soberba é uma injustiça, porque nos leva a ver os outros como nós o vemos, a partir de nós, colocados no centro do mundo. Ser justo é ser humilde.
A HUMILDADE NOS TORNA MELHORES DIANTE DE NÓS MESMOS
O apóstolo Paulo resumiu a aplicação da bem-aventurança à nossa vida pessoal. Recomendou ele: “Ninguém tenha de si conceito mais alto do que convém; antes, pense com moderação” acerca de si mesmo (Romanos12.3). Em outro lugar, o mesmo apóstolo insiste: “Quem julga ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gálatas 6.3)
A diferença entre alguém humilde e alguém humilhado. Humilde é aquele que tem a disposição, por seu caráter, pelo temor de Deus nele, pelas experiências acumuladas na vida, para conviver com os outros com respeito e igualdade. Humilhado é aquele, que não tendo esta disposição, é jogada no chão, cai do cavalo, é derrubado, é massacrado. O Deus soberano trabalha para aqueles que nele esperam. Podemos querer mais? Temos muitas perguntas sem resposta, mas temos esta: Deus, que deu a Sua vida, para nos salvar, continua a Se empenhar por nós. Ficamos com o Deus soberano ou ficamos conosco mesmos? Esta é a escolha essencial.
Que Deus nos abençoe e nos ajude a ser humilde como Ele foi seguindo seu exemplo de vida aqui na terra
No amor e na dependência de Cristo Jesus
Mônica Jovem
Equipe Teia de Oração
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