Tuesday, March 4, 2008


"O filho de Deus apareceu num estábulo e cresceu levando uma vida simples. Aprendeu cedo o oficio da carpintaria. Para aquele que se colocou como Autor do mundo, que disse ter a mais alta posição do universo, era um verdadeiro teste construir telhados e encaixar peças de madeira. Ele não se importou, não sentia vergonha do seu humilde trabalho. Embora sua cultura fosse a mais elevada de todos os tempos, teve a humildade de ser criado por pais humanos e freqüentar a escola da vida. Foi um grande mestre porque aprendeu a ser um grande aluno.

Enquanto fazia calos nas mãos, Jesus compreendia as dificuldades das pessoas em lidar com perdas, criticas, ansiedades, frustrações, solidão, sentimento de culpa, fracassos. Enquanto visitava seus amigos e andava pelas ruas da pequena Nazaré, analisava a ira, a inveja, o ciúme, a impaciência, a instabilidade, a simulação, a prepotência, o desanimo, a baixa auto-estima, a angustia, tudo que consumia diariamente a vida das pessoas.

As palavras que Jesus disse causavam assombro até em um ateu radical. Quando começou a falar, era de se esperar que Jesus Cristo condenasse e punisse com veemência a humanidade, pois detectara todos os seus defeitos. No entanto, ele pronunciou com a mais alta eloqüência palavras de doçura e brandura como ninguém jamais o fez, nem antes e nem depois dele. O perdão em sua boca virou uma arte; o amor se tornou poesia; a solidariedade, uma sinfonia; a mansidão, um manual de vida.

Aquele que esquadrinhou o funcionamento da mente humana não considerou a humanidade um projeto falido. Ao contrario, veio consertá-la de dentro para fora, trouxe mecanismos para resgatá-la. Por isso, honrou e valorizou cada ser humano do jeito que é, na esperança de poder transformá-lo."
No amor de Cristo
Equipe Teia de Oração

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