Deus não pode mentir

Nancy, que vivia em uma vila escocesa, estava velha e doente. Ela sabia que não tinha muito tempo de vida. Mas se alegrava em pensar que logo deixaria seu corpo e todos os sofrimentos para trás, e entraria na presença de Jesus, seu Senhor. Na mesinha estavam a Bíblia de Nancy, desgastada devido ao uso, e seus óculos.

Um jovem da vila sempre a visitava. “Ele gostava de ouvi-la falar sobre seu pequeno mas “inesgotável barril de alimento e botija de óleo”, como ela chamava a Palavra de Deus , que nutria sua alma. Um dia, ele lhe perguntou: “Nancy, você não tem medo que, depois de orar tanto e esperar livramento, Deus lhe deixe na perdição eterna?

A anciã sentou-se na cama, e seus olhos brilhavam de indignação: “Pobre garoto” Seria Deus quem sofreria a maior perda. Se a alma da velha Nancy pudesse ficar perdida, isso não seria tão sério! Deus, sim, perderia Sua honra e Seu caráter. Foi Ele quem fez tais promessas; se falhasse em manter Sua Palavra, Ele se tornaria um mentiroso. E o mundo inteiro mergulharia no caos!

Essas foram praticamente suas últimas palavras. Aquela idosa escocesa estava certa: ela poderia confiar plenamente nas promessas do Deus “que não pode mentir”.

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá? Números 23:19

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